Minh'alma, de sonhar-te, anda perdida Meus olhos andam cegos de te ver! Não és sequer razão de meu viver, Pois que tu és já toda a minha vida! Não vejo nada assim enlouquecida...Passo no mundo, meu Amor, a ler No misterioso livro do teu ser A mesma história tantas vezes lida!Tudo no mundo é frágil, tudo passa..."Quando me dizem isto, toda a graça Duma boca divina fala em mim! E, olhos postos em ti, vivo de rastros: "Ah! Podem voar mundos, morrer astros, Que tu és como Deus: princípio e fim!..." Florbela Espanca Etiquetas: Fanatismo, Florbela Espanca
Esta entrada foi escrita em terça-feira, março 07, 2006 pelas 16:09