Entrevista no Jornal Diário "O Primeiro de Janeiro" de 28 de Setembro de 2007.
O Celeiro de Arouca é uma das mais antigas e conceituadas empresas de distribuição de produtos agrícolas e fitofármacos do concelho de Arouca.
Em entrevista a «O Primeiro de Janeiro», Afonso Teixeira conta como surgiu a sua empresa, que produtos comercializam e os seus projectos para o futuro. Antes de trabalhar na sua empresa, o empresário Afonso Teixeira laborava em nome individual, tendo iniciado a sua actividade há cerca de 30 anos, dando continuidade ao negócio familiar, ligado ao pequeno comércio. Mas a partir de certa altura começou a trabalhar na área da distribuição de produtos para animais e para a agricultura, nomeadamente adubos, rações e agroquímicos. Devido ao boom que existiu naquela área, a empresa de Afonso Teixeira prosperou, “houve grande investimento por parte dos agricultores em produtos para grandes explorações, como vacarias, suiniculturas, aviários, entre outros. As ajudas que existiram naquela altura para se constituirem essas explorações também beneficiaram o nosso negócio, para além da contribuição de agricultores que tinham pequenos terrenos e cultivavam para consumo próprio, para além de possuírem também alguns animais”. Mas com a entrada de Portugal na União Europeia, esta agricultura de subsistência foi perdendo gradualmente importância, devido às medidas restritivas tomadas pela Comissão Europeia, levando assim, à diminuição dos rendimentos destes pequenos agricultores. Por estas razões, “o negócio diminuiu bastante”, conta, com algum saudosismo, Afonso Teixeira. Por isso, o empresário decidiu diversificar os seus negócios ao adquirir mais produtos para comercializar, tendo ao mesmo tempo, modernizado o espaço de venda. Entre estes, o destaque vai para sementes, material de drogaria e utilidades, não esquecendo também a comercialização de equipamentos para construção civil e para jardinagem. Actualmente, o Celeiro de Arouca está a investir num centro de recolha de fitofármacos, uma valência que será obrigatória para os distribuidores, quando a nova legislação entrar em vigor, ou seja, no próximo mês de Outubro. A nova lei prevê ainda a presença de um técnico credenciado na matéria e acções de formação destinadas aos funcionários. Segundo Afonso Teixeira, estas novas instalações irão beneficiar directamente as vendas destes produtos. O empresário salienta também a importância do conhecimento e do devido armazenamento dos fitofármacos, “já que estes produtos necessitam de ser manuseados com cuidado”. A recolha dos produtos denominados de fitofármacos será mais tarde efectuada por uma empresa especializada na área. A certificação será outra das apostas de Afonso Teixeira, que será posta em prática com o objectivo de aumentar a confiança dos consumidores. Ainda para o futuro, o nosso entrevistado salienta a continuação do bom serviço prestado e a permanente actualização no que concerne ao desenvolvimento de novos produtos dentro desta área.Como mensagem final, Afonso Teixeira realça o trabalho que a Associação Empresarial do Concelho de Arouca (AECA) “tem realizado em prol dos empresários do concelho e o facto de estar particularmente atenta aos problemas destes. Aproveito para enviar uma mensagem de óptimas colheitas para os agricultores arouquenses”.
Luso Feed.
Há cerca de dez anos, com a agricultura em queda, Afonso Teixeira juntou-se a um grupo de empresários, de norte a sul do país, tendo constituído uma sociedade com o nome de Luso Feed, cuja actividade principal compreende o fabrico e a comercialização de alimentos para animais. O balanço desta parceria tem sido positivo para o empresário, já que “para além da distribuição no próprio concelho, também alargaram a sua influência nos concelhos limítrofes, como Castelo de Paiva e Vale de Cambra”
Produtos.
Rações; sementes; adubos; fitofármacos; pintos do dia e recriados; equipamentos cinegéticos; petfood; material de segurança; material agrícola; outros produtos como palha, sal marinho, substratos vegetais, suplementos alimentares, garrafões de vidro e batata de consumo.
Representações.
Provimi; Luso-Feed; Diaco; Bayer; Selectis; Syngenta; Agroquisa; Permutadora; Basf; Interadubo; A Sementeira; Sapec; Pioneer; Vito; Aslo; Brekkies; Friskies; Du Vítor e Uniflex.
Etiquetas: Agricultura, Arouca, Celeiro de Arouca
Esta entrada foi escrita em segunda-feira, outubro 01, 2007 pelas 22:17